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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PENSE NISSO

Quando Cristo voltar

Se nós resumíssemos nossas emoções a respeito da volta de Cristo em
uma palavra – quais palavras ouviríamos? Qual palavra você usaria?

Desconforto? Provavelmente uma escolha popular. Foi dito a você que
seus erros serão revelados. Foi dito a você que seus segredos serão
conhecidos. Livros serão abertos e nomes serão lidos. Você sabe que
Deus é santo. Você sabe que você não é. Como a ideia da sua volta
poderia trazer alguma coisa senão desconforto?

Além disso, há todas aquelas expressões – “a marca da besta”, “o
Anticristo” e “a batalha do Armagedon”. E quanto a “guerras e rumores
de guerras”? E o que foi que o camarada disse na TV? “Evite todos os
números de telefone com os dígitos 666”. E aquele artigo da revista
divulgando o novo senador como o Anticristo? Desconforto, para dizer o
mínimo.

Ou talvez desconforto não seja a sua palavra escolhida. Negação talvez
seja mais precisa. (Ou talvez seja com a negação que você lida com o
desconforto?) A ambiguidade não é uma companheira agradável. Nós
preferimos respostas e explicações e o fim dos tempos parece
insuficiente em ambas. Consequentemente, você opta por não pensar
nisso. Por que refletir sobre o que você não consegue explicar? Se ele
vier, tudo bem. Se não, tudo bem. Mas estou indo dormir. Tenho que
trabalhar amanhã.

Ou que tal esta palavra – desapontamento? Pode ser que esta o
surpreenda, a menos que você a tenha sentido; então você contará. Quem
sentiria desapontamento com a ideia da vinda de Cristo? Pode ser uma
futura mãe – ela quer segurar seu bebê. Pode ser um casal de noivos –
eles querem casar-se. Pode ser um soldado no exterior – ele quer ir
para casa antes de ir para casa.

Este trio é apenas uma amostra das muitas emoções sentidas com a ideia
da volta de Cristo. Outros podem estar obcecados. (Estes são os
camaradas com cartazes, códigos e profecias é-melhor-você-acreditar).
Pânico. (“Venda tudo e vá para as montanhas!”)

Eu me pergunto o que Deus gostaria que sentíssemos. Não é difícil
achar a resposta. Jesus a disse claramente em João 14: “Não se
perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim…
voltarei e os levarei para mim” (versículos 1, 3). É um cenário
simples. O Pai foi embora por um tempo. Mas ele voltará. E até lá, ele
quer que seus filhos estejam em paz.

Eu quero o mesmo para as minhas três filhas.

Eu as deixei na noite passada para que pudesse escapar e terminar este
livro. Com um beijo e um abraço, eu saí pela porta e prometi voltar.
Eu queria deixá-las? Não. Mas este livro precisava de algum tabalho e
a editora precisava de um manuscrito, então aqui estou eu – em um
esconderijo – batendo em um teclado de computador. Nós aceitamos o
fato de que um período de separação é necessário para terminar o
trabalho.

Enquanto estamos separados, quero que elas se sintam desconfortáveis?
Quero que elas temam a minha volta? Não.

E quanto à negação? Eu ficaria feliz em ouvir que elas tiraram a minha
foto do móvel, o meu prato da mesa e estão se recusando a discutir
sobre a minha chegada? Eu acho que não.

E quanto ao desapontamento? “Ah, espero que o papai não venha antes de
sexta à noite – eu realmente gostaria de ir àquela festa do pijama”.
Eu sou um pai tão antiquado a ponto de a minha vinda estragar a
diversão?

Bem, talvez eu seja. Mas Deus não é. E, se ele tem o seu jeito
conosco, pensamentos sobre a sua volta não desapontarão seus filhos.
Ele, também, está longe da sua família. Ele, também, prometeu voltar.
Ele não está escrevendo um livro, ele está escrevendo história. Minhas
filhas não entendem todas as complexidades do meu trabalho; nós não
entendemos todos os detalhes do dele. Mas e a nossa missão nesse meio
tempo? Confiar. Logo o último capítulo será escrito e ele aparecerá na
porta. Mas até lá Jesus diz: “Não se perturbe o coração de vocês.
Creiam em Deus; creiam também em mim”.

Este é o desejo de Deus.

Autor: Max Lucado

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